Sobre o Evento

XL Encontro e XXV Congresso de Escolas e Faculdades Públicas de Arquitetura da América do Sul (ARQUISUR)

De 5 a 7 de outubro de 2022 - Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil



O XXV CONGRESSO ARQUISUR apresenta em 2022 o tema “Diálogos Epistemológicos na América Latina: a educação em arquitetura e urbanismo”. O evento será realizado na Faculdade de Arquitetura da UFRGS em Porto Alegre, de 05 a 07 de outubro de 2022, em modalidade híbrida.

O Congresso Arquisur é parte das atividades dos Encontros Arquisur promovidos anualmente pela Associação de Escolas e Faculdades de Arquitetura Públicas da América do Sul, fundada em 1992. Essa Associação visa consolidar um espaço acadêmico de cooperação científica, tecnológica, educacional e cultural entre seus membros, envolvendo, atualmente, 31 escolas e faculdades da Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai.

Nesse evento anual, realiza-se também a divulgação das premiações organizadas pela Arquisur que são destinadas às comunidades das Escolas e Faculdades associadas e abrangem a tríade ensino-pesquisa-extensão: Prêmio Aroztegui, voltado a trabalhos discentes das disciplinas de projeto da graduação; o Prêmio de Extensão e o Prêmio de Pesquisa.



TEMA, PROBLEMAS E POTENCIAIS CONTRIBUIÇÕES PARA A ÁREA

A partir do tema proposto, "Diálogos epistemológicos na América Latina: a educação em arquitetura e urbanismo, entendemos a cidade, como construção coletiva baseada em experiências e saberes diversos, como um palimpsesto da vida em comum. Nessa sobreposição de escrituras, é possível entrever que alguns vestígios são mais visíveis que outros, uma vez que o poder de transformação dos espaços da vida guarda relações assimétricas entre grupos sociais, sejam elas desigualdades de classe, gênero, sexualidade, raça, entre outros. Com a modernidade, a cidade passa a ser, também, engendrada pelas forças do capital, produzindo-se práticas de controle e mercantilização do território autorizadas por um discurso universalizante e hegemônico às custas de uma miríade de exclusões e apagamentos urbanos. Para Raquel Rolnik (2019), o controle e a exploração se constituem como leis invisíveis que estruturam a vida social, concentrando o poder político e econômico na mão de alguns e subordinando a maioria das pessoas que, ao internalizarem essas leis, vendem sua força de trabalho e mantém o status quo de cidades desiguais e segregadoras.

Diante disso, entendemos que há uma urgência no reposicionamento da arquitetura e do urbanismo no sentido de repensar as epistemologias que fundamentam suas bases de reflexão e operação na educação, particularmente nas escolas públicas. É de responsabilidade dos operadores do conhecimento aproximar-se da realidade complexa da cidade latino-americana, buscando experimentar novas composições de leitura, projeto e planejamento que incorporem a ancestralidade dos povos originários e o respeito a valores como igualdade-diferença, multiplicidade e democracia. E, desse modo, atualizar as disciplinas de arquitetura, urbanismo e design em uma perspectiva crítica, aliada a uma prática transformadora como é proposto por Freire (1980), tanto do ponto de vista da equidade social, como do equilíbrio ambiental.

Nos parece relevante que repensemos aquilo que naturalizamos como conhecimento e como cidade a partir dos pressupostos coloniais, reorientando o pensar/fazer técnico na direção de uma ética planetária e de uma política da partilha (RANCIÈRE, 2009; MORIN, 2007). A partir de pedagogias que promovam o pensamento crítico sobre o aprofundamento da crise planetária que afeta e é afetada pelas cidades, a educação em arquitetura, urbanismo e design pode avançar na direção de uma ação transformadora que tenha a proteção da vida das pessoas e do planeta como valores de referência.

Novas composições epistemológicas

Ao pautarmos novas composições epistemológicas, propomos deslocamentos do olhar incidente sobre o “ensino” para a “educação”, o que, ao fim, conduzirá a reflexões sobre os processos atuais de ensino/aprendizagem. Entendemos a educação, desde a etimologia da palavra (educatĭo,ōnis), como a ação de criar, de nutrir o desenvolvimento intelectual e cultural do indivíduo, para além da aprendizagem de conhecimentos e habilidades específicas. Deslocar a perspectiva para a educação, portanto, exige atenção para os modos-de-ver e modos-de-pensar, transcendendo o pragmatismo ou o instrumentalismo dos modos-de-fazer sobre os quais o ensino, recorrentemente, dedica exclusiva atenção.

Desde aí podem emergir debates que busquem estabelecer ou (re) significar os pilares ou saberes fundamentais à educação, como aqueles apontados nos Quatro pilares da educação do futuro (DELORS, et al., 1998) e nos Sete Saberes da Educação do Futuro (MORIN, 2007). Embora transcorridos mais de vinte anos de suas publicações, nos parece que estes textos ainda formulam discussões relevantes, merecedoras de revisitação e ressignificação.

Entendemos, contudo, que para além do futuro, o enfrentamento da educação exige atenção para um presente em “crise permanente” (SOUZA SANTOS, 2020), desde onde o modo como entendemos o mundo e edificamos nossas vidas impactará o futuro incerto. É sobre o futuro desenhado pelo presente que apontam manifestações vindas dos quatro cantos do mundo, da academia e da vida cotidiana, como o do libanês e professor da Escola de Arquitetura e Planejamento do MIT Hashim Sarski (2021) que, ao fazer a curadoria da Bienal de Veneza de 2021, questiona: Como viveremos juntos?; bem como Ailton Krenak (2020), filósofo, ambientalista e escritor brasileiro que, ao propor ressignificações da relação humanidade-natureza, inquire: Como, adiar o fim do mundo?

Diante disso, cabe questionar: como o ensino de arquitetura e urbanismo pode ampliar a perspectiva de uma educação centrada em modos-de-ver e modos-de-pensar (cosmovisões, paradigmas, mentalidades) que questionam abordagens totalizantes e uniformizantes do presente e, consequentemente, do futuro? Como o ensino na América Latina, atravessada pela pobreza, urbanização descontrolada, esgotamento ambiental e outros desafios socioespaciais, educa para a profissão e para a cidadania numa perspectiva de ética-planetária e de política-partilhada?



EIXOS CONCEITUAIS

Para tentar responder essas questões, abrir outras e, ainda, deixá-las inconclusas, são propostos quatro eixos conceituais e reflexivos:

Ação-reflexão sobre contextos atuais e futuros: Como incentivar o conhecimento de si mesmo (a intuição, a livre manifestação, a autonomia-iniciativa, o gosto pela provocação, a crítica, o risco), levando à imaginação-criatividade, à experimentação e à descoberta no pensar-projetar-construir o habitat? Como superar a alienação imposta pela propaganda e publicidade e o conformismo dos comportamentos, em detrimento de necessidades autênticas e de identidades culturais? Como inventar, investigar e construir novos contextos, desenhados desde o questionamento da realidade?

Ação-reflexão coletiva - com-outros: Como incentivar o conhecimento do outro, valorizando semelhanças, mas também, as diferenças? Como ensinar que a emergência de um “outro”, enquadrado em categorias e divisões de classe, raça, gênero, decorre da concepção de “justiça” que promove o acesso desigual aos diferentes tipos de capital (econômico, cultural, político, social)? Como promover formas de empatia e identificação entre próximos e distantes, superando preconceitos e hostilidades ou, como quer Sarski (2021), combatendo atravessamentos opressores e excludentes? Como as teorias podem nos ensinar a acatar conflitos como condição inescapável do viver, dando lugar à comunicação, à cooperação e à (re)construção do comum (FEDERICI, 2019)? Como superar o espírito de competição e de sucesso individual e os déficits relacionais que regem a sociedade contemporânea? Quais as implicações, para o ensino e as cidades, da atuação de movimentos sociais que desafiam as concepções hoje presentes/dominantes?

Ação-reflexão na incerteza e na complexidade: Como aprender a fazer-atuar com o imprevisto, o inesperado, e com predisposições para modificar percursos e processos simplificadores? Como lidar com lógicas complexas, multidimensionais, e em contínua transformação, onde local-global, específico-diverso, todo-parte, indivíduo-sociedade, natural-construído, rural-urbano se afetam mutuamente? Como transpor o tradicional enfoque estético da disciplina e contemplar o estético-ético-político, incorporando valores culturais, morais e legais às práticas projetuais?

Ação-reflexão sobre o domínio dos próprios instrumentos do conhecimento: Como aprender com erros e ilusões do conhecimento? Como aprender a integrar conhecimentos e linguagens de outras áreas e campos de conhecimento, da cultura erudita e popular, das artes e da natureza, das teorias e das práticas, relativizando a importância de saberes especializados para compreender/ensinar os diversos aspectos da realidade? Como ressignificar o papel das técnicas e tecnologias, da teoria e da filosofia, do contexto e das relações (de poder) no processo de educação? Como incentivar o prazer de compreender, conhecer, descobrir? Como aprender que aprender é um processo individual e coletivo, urgente e contínuo, no espaço-tempo de um mundo em constante transformação?

Esses quatro eixos se propõem abrangentes e são transversais a todas as Sessões Temáticas (ST) propostas para o evento. Essas STs contemplam sete sub-áreas tradicionais da Arquitetura e Urbanismo, dialogando com práticas e reflexões do Design, como estratégia para despertar o foco de interesse dos(as) participantes: para facilitar o endereçamento dos trabalhos. Interessa às STs discutir os temas a partir do contexto latinoamericano. Os trabalhos - relatos, análises de casos e experiências, crônicas, ensaios e outros - devem vincular ou articular os temas propostos pela ST eleita a um dos Eixos Conceituais, sendo essa articulação um dos critérios de seleção. Podem ser encaminhados, indistintamente, trabalhos que posicionem o ensino, a pesquisa e a extensão como lugares privilegiados para o diálogo sobre a cidade latino-americana, em busca de uma educação para a profissão baseada na perspectiva da ética-planetária e da política-partilhada.


Sessões Temáticas

Esta edição do evento conta com sete sessões temáticas. Nelas, os autores de traballhos poderão fazer parte de fóruns relacionados às suas áreas de interesse.

ST01. O processo de projeto

Ementa: Esta sessão promove o debate sobre o projeto como um processo. Pretende-se discutir criticamente os modos já consolidados de pensá-lo e fazê-lo, e também abrir espaço para práticas alternativas que o desestabilizam e renovam. A crise da sociedade contemporânea e os rápidos avanços das tecnologias de informação e comunicação fazem crescer as incertezas sobre o real, demandando, consequentemente, ações transformadoras que pautem o estético, o ético e o político. Por isso, interessa a esta sessão pensar o projeto como momento de articulação de saberes técnicos, científicos, mas também populares; pensá-lo a partir das demandas e dos compromissos com o mercado, mas também das demandas e dos compromissos com outros grupos sociais. Essa sessão considera também o projeto a partir de suas relações com outros campos disciplinares (seus métodos e estratégias), como o Design, a Arte etc. Entendemos que o domínio do processo de projeto não se limita ao saber “fazê-lo”, mas também envolve o saber “aprender” com ele, bem como saber “ser” e “conviver” com o outro para poder exercitá-lo.

Temas: O projeto como investigação e experimentação; Práticas consolidadas e alternativas de projeto; Limites e potencialidades das ferramentas digitais no processo de projeto; Relações entre as estratégias e os métodos do Design, da Arte, da Arquitetura e do Urbanismo; O ensino como momento de exploração de estratégias e métodos de projeto; Complexidade e interdisciplinaridade no projeto de Design, Arquitetura e Urbanismo ; A ação política a partir do projeto; As relações entre o desenho, o canteiro de obras e a gestão; Autonomia e heteronomia no processo de projeto; O projeto como momento de síntese de saberes técnico, científico, popular; Práticas e processos participativos e colaborativos; Projeto autoral versus projeto anônimo ou coletivo.

ST02. Espaço urbano e regional: análise, planejamento e projeto

Ementa:Esta sessão contempla as questões referentes à produção da cidade, à formação do espaço urbano, seu planejamento e projeto. Apoia-se na compreensão da natureza dos fenômenos urbanos, seus processos e atores sociais para refletir sobre as múltiplas dimensões que envolvem as intervenções sobre a cidade, sejam elas planejadas ou não. Atenta para as relações cotidianas mediadas pelos espaços públicos e privados, sejam de complementaridade, sejam de conflito, e para as relações de inclusão e exclusão de sujeitos e lugares da cidade. Considera a realidade latino-americana e suas condições urbanísticas próprias - pobreza, segregação, urbanização descontrolada, esgotamento ambiental, captura da política urbana e privatização do território - como base para as discussões. Considera, também, o agravamento das desigualdades e problemáticas urbanas a partir da crise sanitária contemporânea.

Temas: O papel do Estado e o uso de instrumentos e estratégias de planejamento pensando a cidade do futuro; produção da cidade e financeirização urbana; gentrificação e desigualdade na cidade; o papel da metrópole; as cidades pequenas e médias e a rede urbana; relações entre o urbano, o rural e a natureza; mobilidade e trabalho; o papel do transporte público na equidade urbana; acessibilidade urbana, multisensorialidade e a experiência do usuário (UX) na cidade; análise espacial, Sistemas de Informação Geográfica (SIG) e modelagem urbana; estudos analíticos de gênero e raça na cidade; migrações e repercussões no contexto urbano e regional; saúde pública e planejamento; produção de alimentos e cidade.

ST03. Políticas Públicas, Habitação e Cidade

Ementa:Esta sessão trata das variadas matrizes discursivas, análises e práticas referentes às políticas públicas (como saber reflexivo, agenda intelectual e materialidade) e as formas como estas são produzidas e apropriadas para além delas mesmas. Interessa a reflexão e o debate no amplo espectro que admite as leituras clássicas desde a ciência política aos autores contemporâneos. Busca-se avançar nas interpretações circunstanciadas e avaliações que relacionem campos disciplinares no reconhecimento: de determinações (somos herdeiros de um passado, suas inflexões e permanências); de tensões/conflitos da ação social (somos atores/sujeitos das políticas públicas e das leis); de relações na materialidade e na cultura (o espaço físico não é um receptáculo inerte à determinação, ao desejo, ao plano, à resistência); da configuração do campo ambiental-legal (debates, arenas, conflitos, desafios, agendas); da relação com os povos originários (experiências, possibilidades); das perspectivas urbanas e habitacionais (abrigo, emancipação, interações sociais, promoção da saúde); das condições habitacionais e de suas políticas públicas a partir da crise sanitária contemporânea.

Temas: A habitação de interesse social - HIS e as demais políticas públicas; análise ex-ante e ex-post de políticas públicas; dimensões ambientais e territoriais nas políticas públicas e sua relação com a HIS; matrizes discursivas e a desconstrução, flexibilização, desregulação legislativa e das políticas públicas; habitação enquanto objeto central de políticas públicas urbanas; a habitação como mercadoria; agentes de promoção e produção da habitação e a periferização; regularização fundiária, autoconstrução, cooperativas habitacionais, mecanismos de financiamento; ATHIS; a relação saúde-habitação e padrões urbanísticos/habitacionais; políticas de saneamento ambiental e produção da cidade justa; gestão de risco e prevenção de desastres; planos setoriais.

ST04. Ambiente construído, tecnologia e sustentabilidade

Ementa:Esta sessão temática propõe abordar questões relacionadas à produção do ambiente construído e os impactos mútuos entre meio ambiente e sociedade. As mudanças climáticas e as catástrofes decorrentes da utilização predatória dos recursos naturais e dos padrões convencionais de urbanização e construção enfatizam o papel central dos campos da arquitetura, urbanismo e design para o enfrentamento de importantes desafios globais contemporâneos. Assim, busca-se nessa seção discutir tecnologias e processos de projeto, de planejamento, de gestão e de construção em suas diversas escalas. Consideram-se também de particular interesse reflexões e soluções para enfrentamento de crises e situações de emergência, tais como pandemias e movimentos migratórios decorrentes de colapsos econômicos, tragédias naturais ou guerras. A busca por um ambiente construído equilibrado passa por práticas de arquitetura, urbanismo e design que considerem a saúde e bem estar de seres humanos, mas que também protejam o patrimônio natural e os ecossistemas que são habitats das diversas espécies que coabitam o planeta Terra.

Temas: Mudanças climáticas; urbanização e microclima; saúde e bem-estar no ambiente construído; cidades e gestão de recursos e resíduos; poluição e impactos ambientais; (auto) construções e habitações transitórias; áreas verdes e soluções baseadas na natureza; gentrificação verde; agricultura urbana; Arquitetura e Design centrados no usuário; processos inovadores de construção; tecnologias para gestão e produção do ambiente construído; análise do ciclo de vida; mobilidade sustentável; saúde urbana; metabolismo urbano; eficiência energética; cidades inclusivas, seguras, saudáveis, resilientes e sustentáveis

ST05. Lutas urbanas e práticas insurgentes

Ementa:Esta sessão trata do reconhecimento das experiências urbanas de resistência e invenção como parte constitutiva da cidade, e como conhecimento fundamental para a reflexão e prática na arquitetura, urbanismo e planejamento urbano. A hipermercantilização da vida urbana, o aprofundamento do neoliberalismo e a financeirização das cidades são fenômenos contemporâneos que impõem desafios cada vez mais contundentes na busca por futuros possíveis ao cenário de favelização do mundo, aumento das desigualdades, da segregação e pauperização das condições de vida da população. Como parte constitutiva do sul global, a América Latina vem sendo palco de inúmeros conflitos sócio-espaciais que explicitam a ação limitada de um Estado manipulado pelo mercado fundiário-imobiliário. Nesse contexto, há um repertório marginal de experiências e práticas de movimentos, entidades e coletivos que pode ampliar a reflexão e a ação no campo da arquitetura, urbanismo e planejamento urbano, uma vez que a vitalidade das sociedades latino-americanas surge exatamente desses conflitos e pluralidade de frentes de mobilização. Interessa explorar as diferentes formas que as lutas urbanas assumem na produção do espaço e do cotidiano. É de interesse, também, o planejamento e as práticas insurgentes.

Temas: ocupações em áreas centrais e pericentrais; práxis derivadas da resistência à remoção; processos de gentrificação; articulações na constituição de espaços de moradia e convívio de povos originários, quilombolas, mulheres, comunidade LGBTQIA+, pessoas em situação de rua, imigrantes; outros modos de fazer arquitetura; diferentes modos de morar e habitar a cidade; direitos e acesso à cidade; planejamento insurgente, práticas contra-hegemônicas na arquitetura e no urbanismo; população em situação de vulnerabilidade extrema; táticas e estratégias de comunicação e mobilização social.

ST06. Patrimônio e Memória

Ementa: Propõe-se nesta sessão revisar e analisar a relação entre a Arquitetura, o Urbanismo, o Design e os campos do Patrimônio Cultural e da Memória. São reconhecidas as implicações das proposições recentes em torno da ampliação do conceito de patrimônio e de seu papel como suporte da memória coletiva e das identidades culturais. Partimos, de um lado, do alargamento do conceito de patrimônio cultural em termos temáticos, cronológicos, geográficos e culturais proposto pelas Cartas Patrimoniais e dos desafios implícitos pela contemporaneidade e, por outro, da indissolubilidade das dimensões material e imaterial e da necessidade da reflexão e ação interdisciplinar/transdisciplinar que esta perspectiva exige. Indaga-se sobre a relação entre patrimônio e sustentabilidade como fundamento de um desenvolvimento responsável, conforme a AGENDA 2030 da ONU. Reconhece-se que narrativas, memórias e saberes tradicionais de grupos emergentes e não hegemônicos, podem ampliar a definição, ressignificação e patrimonialização de bens culturais não consagrados. Questiona-se também as implicações que esta abertura conceitual tem na educação do arquiteto e urbanista, em uma perspectiva inter e transdisciplinar, na conformação das paisagens culturais, na história da cidade, nas práticas de salvaguarda e intervenção em preexistências ambientais. Discute-se, ainda, a perspectiva crítica às noções de autoria e singularidade amplamente publicizadas que hipervalorizam a imagem e a monumentalidade em detrimento da fruição espacial, da apropriação social, do caráter processual e coletivo e da dimensão histórica do espaço antrópico.

Temas: Patrimônio Arquitetônico; Patrimônio Urbano; Paisagem Cultural; Espaço Antrópico; Memória Coletiva; Identidade Cultural; Patrimônios Emergentes; História e Historiografia do Patrimônio; Educação Patrimonial; O patrimônio e o DO-11 “cidades e comunidades sustentáveis”; Salvaguarda do Patrimônio Cultural; acessibilidade, multisensorialidade e a experiência do usuário (UX) no Patrimônio Cultural e Memória; Conflitos entre produção da cidade e Patrimônio Cultural; Patrimônio e Cidadania Insurgente.

ST07. História e Historiografia

Ementa: A sessão propõe a debruçar-se sobre o tema da construção da história e da historiografia da arquitetura e das cidades latino-americanas a partir da lente da educação. Pretende-se discutir o papel da história da arquitetura e das cidades não apenas na formação do arquiteto e urbanista, mas suas contribuições para a ampliação do entendimento das problemáticas latino-americanas e suas relações globais. Pretende-se abordar, ainda, aspectos a respeito do processo de construção da historiografia latino-america sobre a arquitetura e as cidades, o olhar externo, que caracterizou por muito tempo a produção do conhecimento, suas implicações e desdobramentos, assim como, e com ênfase, a construção de uma historiografia genuinamente latino-americana, inclusiva e diversa. O tema da construção do conhecimento histórico na área também é foco de interesse, e os aspectos dessa construção, principalmente nos últimos 50 anos, pretende-se que sejam debatidos a partir de experiências de ensino, pesquisa e extensão.

Temas: História da arquitetura e do urbanismo; História das cidades; História do ensino de arquitetura e urbanismo; Experiências de ensino, pesquisa e extensão na construção do conhecimento histórico; Historiografia da arquitetura e das cidades; Diversidade e inclusão na história e na historiografia.


CONFERÊNCIAS

O evento propõe deslocar os perfis tradicionais dos convidados para a conferência magistral: de acadêmicos e profissionais de destaque e projeção internacional a agentes sociais que, mesmo não vinculados à academia e à profissão, possuem notório saber para fomentar discussões relativas à temática do evento. Saiba mais.

SESSÕES TEMÁTICAS

São sete sessões temáticas que, dentro das áreas tradicionais da Arquitetura e Urbanismo, discutem o tema central do evento. Saiba mais.

INTER-SESSÕES

Mesa composta por mediadores-coordenadores das diferentes Sessões Temáticas, buscando promover uma discussão transversal entre as mesmas, à luz dos quatro eixos conceituais do evento. Saiba mais.

DIÁLOGOS

Encontro de palestrantes com pontos de vista, origens e “lugares de fala” diferentes (gênero, raça, campo de atuação), buscando estimular o debate e a troca de ideias. Saiba mais.

WORKSHOPS ON-LINE

Propostas pela comunidade da ARQUISUR, tem como objetivo compartilhar práticas e reflexões no formato remoto, para aqueles que não podem participar de modo presencial. Saiba mais.

WORKSHOPS PRESENCIAIS

Laboratórios e espaços para vivências práticas acerca de temas relacionados ao enfoque do evento. Saiba mais.

Datas Importantes

Fique atento às datas importantes, em especial a data limite de submissão de trabalhos.

10 de maio 2022

Publicação da chamada para artigos e workshops: .

08 de agosto de 2022(*nova data)

Data limite para submissão de artigos e workshops.

31 de agosto de 2022

Divulgação dos trabalhos aceitos.

15 de setembro de 2022

Data limite para pagamento da taxa de inscrição para autores com trabalhos aceitos que desejam que seu trabalho seja publicado nos ANAIS e incluido na programação do evento.

15 de setembro de 2022

Data limite para pagamento da taxa de inscrição com desconto.

23 de setembro 2022

Divulgação do cronograma das atividades do evento.

05 a 07 de outubro de 2022

Realização do evento.







Inscrição

Tanto a inscrição como a submissão de trabalhos deve ser feita pela plataforma de gestão de informação do evento clicando aqui. Fique atento às datas de inscrição com desconto e não deixe de participar.




Até 15/09/2022

De 16/09 até 05/10/2022

Grupo 1A | AUTORES | Autores de Artigos e Ministrantes de Oficinas Professores, pesquisadores e profissionais

R$250
R$350


Grupo 1B | AUTORES | Autores e Co-autores Estudantes de pós-graduação e graduação

R$150
R$225
Grupo 2A | Participantes Professores, pesquisadores e profissionais


R$100
R$150
Grupo 2B | Participantes Estudantes de pós-graduação e graduaçãoo


R$50
R$75

Submissão de Trabalhos

A submissão de trabalhos e demais insumos passíveis de avaliação pelo comitê científico é feita integralmente pela Plataforma SISGEENCO , clicando aqui. Mas, antes de inscrever seu trabalho, você precisa conhecer as normas e regras de formatação exigidas pelo comitê organizador do evento, veja a seguir.

Os artigos COMPLETOS poderão ser propostos por professores (as), pesquisadores (as), estudantes de pós-graduação e de graduação, e serão analisados por comissão científica, composta por especialistas no tema da sessão.

A Comissão Científica de cada uma das Sessões Temáticas selecionará os trabalhos com base na sua adequação formal, originalidade, relevância e contribuição científica e acadêmica para a ÁREA. Os trabalhos só poderão ser encaminhados por meio do sistema de submissão, clicando aqui. A avaliação é cega, por isso é solicitado o envio de duas versões de seu trabalho. Um arquivo deve conter identificação e o outro não poderá conter nenhum tipo de identificação do/s autor/es (as). A identificação será feita em campos próprios no sistema online de submissão.

A apresentação de artigos nas Sessões Temáticas e nos Anais (eletrônicos) estão condicionadas à inscrição e ao pagamento das taxas do evento por, pelo menos, um (a) dos (as) autores (as).

Autoria e Limites

Confira as normas de autoria...

1) Cada artigo poderá ter, além do autor principal, no máximo, quatro co-autores.
2) Ao menos um autor ou co-autor do trabalho precisa se inscrever no evento.
3) É permitido um número máximo de dois trabalhos por autor.

Sessões Temáticas

Os trabalhos devem ser enviados para uma das sete sessões temáticas do ARQUISUR 2022.

Para mais detalhes, visite o menu Sessões Temáticas e conheça o conteúdo abordado por cada uma delas. Clique aqui.

Arquivo Template

Para facilitar e padronizar a confecção do trabalho, SIGA TEMPLATES.

Clique aqui para baixar os arquivos de TEMPLATE para o seu computador local.

Modalidades

Confira as modalidades de aceite

1 – Apresentação oral e publicação nos ANAIS
2 – Somente publicação nos ANAIS

**Todos os trabalhos serão conferidos quanto a estas regras antes de enviá-los para avaliação.









CONFERÊNCIAS

CONFERÊNCIA MAGISTRAL: Devir floresta da cidade
AILTON KRENAK

“É preciso lembrar que embaixo da cidade tem terra, e que as cidades um dia foram florestas. Em contraponto à colonização de Marte, ou ao êxodo urbano em busca de melhor qualidade de vida no campo, podemos refletir sobre o devir floresta da cidade.”

Ailton Krenak é ativista indígena dos direitos humanos e autor de livros, textos e artigos publicados em coletâneas no Brasil e exterior. Nasceu no Vale do Rio Doce em Minas Gerais, pertencente à etnia Krenak.

Desde a década de 1980 Krenak é membro fundamental na articulação do movimento indígena nacional e pan-americano, a partir da fundação da União das Nações Indígenas (UNI/1982) e do Núcleo de Cultura Indígena (1985), ONG cujo objetivo principal é promover as culturas indígenas. De 1987 até a atualidade coordena a “Aliança dos Povos da Floresta”, movimento que reuniu povos indígenas e seringueiros em torno da proposta de criação das reservas extrativistas, visando a proteção da floresta e das populações que nela habitam.

No contexto das discussões da Assembleia Constituinte, liderou a luta pelos princípios inscritos na Constituição Federal do Brasil. Já foi premiado diversas vezes ao longo das últimas décadas: Prêmio Letellier Moffite de Direitos Humanos em Washington/EUA (1986); Prêmio Onassis – Homem e Sociedade da Fundação Aristóteles Onassis em Atenas/Grécia (1989); Prêmio Nacional de Direitos Humanos – Brasil na categoria Comunidades Indígenas (2005); Comenda de Ordem do Mérito Cultural do Brasil (2008); Prêmio Juca Pato de intelectual do ano pela União Brasileira de Escritores (2020).

É idealizador e membro ativo também em atividades acadêmicas e científicas: Fundador/coordenador do programa de extensão “Centro de Formação de Apoio a Pesquisas Indígenas” na Pontifícia Universidade de Goiás (1988-1996); Integrante do corpo docente da Universidade Aberta do Brasil – UAB no curso de Especialização em Saúde Indígena da Escola Paulista de Medicina (2013); Professor Honoris Causa pela Universidade Federal de Juiz de Fora (2016); Pesquisador bolsista na Cátedra CALAS-IEAT pela Universidade Federal de Minas Gerais (2021); Membro da ACADEMIA MINEIRA DE LETRAS por distinção no campo da arte e da literatura (2022); Professor Honoris Causa pela Universidade de Brasília – UNB (2022).






INTER-SESSÕES

Mesa composta por mediadores-coordenadores das diferentes Sessões Temáticas, buscando promover uma discussão transversal entre as mesmas, à luz dos quatro eixos conceituais do evento.






DIÁLOGOS

05/OCT | TEMA:EPISTEMOLOGIA E DECOLONIDADE
Moderador: Tâmis Parron (Universidade Federal Fluminense)

ANA PAULA BALTAZAR
Professora e Pesquisadora

Arquiteta e Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela UFMG (NPGAU). Doutora em Arquitetura e Ambientes Virtuais pela Bartlett School of Architecture (UCL). Professora Associada do Departamento de Projetos da Escola de Arquitetura da UFMG, atuando na Graduação e na Pós-Graduação (NPGAU). Coordena os grupos de pesquisa MOM (Morar de Outras Maneiras) e Terra Comum, além de participar do LAGEAR (Laboratório Gráfico para Experimentação Arquitetônica) e Estudos Pedagogia Sócio-Espacial.

"não existe arquitetura decolonial porque não existe ensino de arquitetura decolonial porque não existe arquitetura decolonial".


TAINÁ DE PAULA
Urbanista, Ativista e Vereadora do Rio de Janeiro

Arquiteta e Mestre em Urbanismo pela UFRJ. Ativista das lutas urbanas e especialista em Patrimônio Cultural pela Fundação Oswaldo Cruz. Vereadora eleita no Rio de Janeiro pelo Partido dos Trabalhadores e das Trabalhadoras. Principais atuações: assessoria técnica para movimentos de luta pela moradia como União de Moradia Popular (UMP) e Movimento dos Trabalhadores sem Teto (MTST); conselheira do Centro de Defesa e Direitos Humanos Fundação Bento Rubião e da ONG Rede Nami.

"Os atores do 'centro' provocaram colapso e desigualdade sistêmica".


ALFREDO GUTIÉRREZ BORRERO
Professor e Pesquisador

Zootécnico, especialista em Docência Universitária, Mestre em Estudos de Gênero e Doutor em Design e Criação. Professor de Design na Universidad Jorge Tadeo Lozano (Bogotá, Colômbia). Atento ao pensamento indígena, pensamento desclassificado, descolonização e estudos do Antropoceno.

"Cada prática tem seus próprios significados, colocados em uma mesma nuance faz com que essas diferenças se percam".


06/OCT | TEMA: DIREITO À CIDADE
Mediadora: Lívia Teresinha Salomão Piccini (Universidade Federal do Rio Grande do Sul)

RAUL VALLÉS
Professor e Pesquisador

Arquiteto, professor e pesquisador na área de habitação, habitat e território da Faculdade de Arquitetura da Universidad de la República/Uruguay. Coordenador da Comissão Acadêmica de Habitação da Faculdade de Arquitetura, Design e Urbanismo, com iniciativas para promover a relação entre a academia e o Estado nas questões de Habitat e Habitação Social. Assessor de diversas cooperativas de habitação, integrando equipes interdisciplinares.

"As cooperativas habitacionais no Uruguai são um fenômeno complexo, multidimensional. São também um movimento social urbano de resistência à mercantilização da moradia e defesa de uma economia solidária".".


DANIEL MAROSTEGAN E CARNEIRO
Professor e Pesquisador

Arquiteto e Urbanista pela Universidade de São Paulo (EESC-USP 2001), Mestre em Educação pela Universidade Federal de São Carlos, e Doutor em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal da Bahia (PPGAU-UFBA). É professor da Faculdade de Arquitetura e da Residência AU+E - Curso de Especialização em Assistência Técnica em Habitação e Direito à Cidade, ambas na UFBA. Sócio-fundador da organização “Teia - casa de criação”.

"Caminhar para o desenvolvimento de uma arquitetura e urbanismo de ‘código aberto’, apropriáveis, adaptáveis, reutilizáveis, cambiáveis, que, por terem essas características, possam se adequar melhor às realidades em que se inserem".


CATHERINE OTONDO
Professor e Pesquisador

Arquiteta e urbanista pela Universidade de São Paulo (FAU-USP), e Doutora em Historia e Fundamentos da Arquitetura e Urbanismo pela mesma universidade. Publicou os livros “Maquetes de Papel”, “Itinerários de Arquitetura – Paulo Mendes da Rocha”, além do curta metragem “29 minutos com PMR”. Professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo – Mackenzie, sócia do escritório Base Urbana, e é a primeira Presidente mulher da história do CAU/SP.

"A vivência do dia a dia dos problemas coletivos nos abre a possibilidade de perceber virtudes do espaço e da convivência em comunidades precárias e densas. Este aprendizado torna-se fundamento para as oportunidades de projeto de arquitetura".



07/OCT | TEMA: AÇÃO COLETIVA
Mediadora: Ana Elísia da Costa (Universidade Federal do Rio Grande do Sul)

ARQUITECTURA EXPANDIDA
Projeto Coletivo

Laboratório cidadão de autoconstrução física, social e cultural do território, no qual comunidades, profissionais e cidadãos assumem o interesse em sua gestão política desde a escala da rua. Trata-se de um sistema de organização flexível, para que todos os cidadãos envolvidos participem da construção do território, por meio de uma troca de conhecimentos e uma série de questionamentos em comum.

"Iniciativas de autoconstrução ocorrem a partir da desconfiança das lógicas formais e institucionais de construção da cidade, que não se adaptam às necessidades e fluxos locais e, também, não reconhecem em seus cidadãos e culturas potenciais para a construção da cidade".


PROJETO ARQUITETAS NEGRAS
Projeto Coletivo

Para gerar visibilidade à produção de arquitetas negras brasileiras, a mineira Gabriela de Matos e a recifense Bárbara Oliveira idealizaram, em 2018, o projeto “Arquiteta Negras”. O objetivo dessa iniciativa é mapear a produção dessas arquitetas e criar uma plataforma tanto para pesquisa quanto para contratação, para diminuir a desigualdade racial e de gênero na Arquitetura.

"O Projeto Arquitetas Negras ocupa o lugar de chamar atenção para a experiência da mulher negra na arquitetura e no urbanismo no Brasil, e destaca a diversidade e multiplicidade existente neste grupo, além de reafirmar: nós não somos iguais".


MATÉRICOS PERIFÉRICOS
Projeto Coletivo

Coletivo de arquitetos e estudantes de arquitetura, idealizado e liderado por Ana Valderrama e Marcelo Barrale, dedicado a fomentar e ampliar a equidade espacial das cidades latino-americanas. As principais atuações consistem na co-produção de arquiteturas participativas e na construção de uma gestão sócio comunitária.

"O coletivo avançou em um ensino alternativo ao tradicional – que geralmente está condicionado a um campo estritamente especulativo (...)".







WORKSHOPS

Nesta edição do evento você poderá submeter propostas para a realização de oficinas em dois formatos: on-line e presencial.

A submissão de propostas de oficinas e demais insumos passíveis de avaliação pelo comitê científico é feita integralmente pela plataforma SISGEENCO clicando aqui. Mas, antes de inscrever sua proposta de oficina, você precisa conhecer as normas e regras de formatação exigidas pelo comitê organizador do evento. Estas regras estão reunidas em um arquivo template que deve ser utilizado para confecção da proposta.
Clique aqui para acessar o arquivo template de exemplo.






Organização e Apoio





COORDENAÇÃO GERAL


Profa. Dra. Eliane Constantinou – diretora da Faculdade de Arquitetura da UFRGS, Departamento de Arquitetura

COMISSÃO ORGANIZADORA

Profa. Dra. Lívia Teresinha Salomão Piccinini – vice-diretora da Faculdade de Arquitetura da UFRGS, Departamento de Urbanismo
Profa. Dra. Ana Elísia da Costa - Departamento de Arquitetura, FA/UFRGS
Profa. Dra. Clarice Maraschin - Departamento de Urbanismo, FA/UFRGS
Profa. Dra. Daniela Mendes Cidade – Departamento de Arquitetura, FA/UFRGS
Profa. Dra. Daniele Caron – Departamento de Design e Expressão Gráfica, FA/UFRGS
Prof. Dr. Everton S. Amaral da Silva – Departamento de Design e Expressão Gráfica, FA/UFRGS
Profa. Dra. Geisa Zanini Rorato - Departamento de Urbanismo, FA/UFRGS
Prof. Dr. Gilberto B. Consoni – Departamento de Design e Expressão Gráfica, FA/UFRGS
Profa. Dra. Heleniza Ávila Campos - Departamento de Urbanismo, FA/UFRGS

INSTITUIÇÃO PROMOTORA

ARQUISUR - Associação das Escolas e Faculdades de Arquitetura Públicas da América do Sul

INSTITUIÇÃO ORGANIZADORA

UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul

ARTE

Profa. Dra. Priscila Zavadil Pereira
Discente – Giovane Heinrich Dourado
Discente – Norton Zorzo






Informações Importantes

Nessa sessão do website você vai receber informações essenciais para sua perfeita participação e colaboração no XXXX Encontro e XXV Congresso de Escolas e Faculdades Públicas de Arquitetura da América do Sul (ARQUISUR).

Fale Conosco

Para dúvidas gerais ou se você gostaria de falar com a secretaria do evento basta utilizar o formulário de contato logo abaixo. Se você tem alguma dúvida técnica sobre a utilização do SISGEENCO acesse a plataforma e abra um chamado para a equipe de suporte técnico.

Informações de Contato

ARQUISUR 2022
Fale com a secretaria do evento
Dúvidas gerais